Amigos vespistas...
Mais um episódio desta nossa aventura que é ter vespas, teve lugar na passada sexta-feira à noite, mas que belo episódio.
Muito, muito à pressão, foi combinado um jantar no Manjar Quentinho, aquele pequeno restaurante em Mindelo, onde bem me lembro de ter ido à bela da despedida de solteiro do Mítico Conde, agora aclamado de Cinquinte-Cinque. O jantar tinha em vista uma pequena exposição dos nossos belos exemplares Vespa, em frente ao Maré Cheia, para dar bom ambiente à casa, e atrair mulherio..hehe.
Tudo começa na hora de ir para o jantar, que desencadeia uma panóplia de acontecimentos próprios apenas de quem tem vespa.
1º- O Dark Manson não tinha gota, para variar um bocadinho, e lá teve de ir a Rescue Team by Yellow (mais conhecida por 200 Rally) prestar a sua assistência rápida com a garrafinha de meio litro que transporta sempre para estas eventualidades, não sei bem porque, o Manson foi o único que a utilizou até hoje, e por duas vezes já!
2º- Carinéiro Rica Red hot depara-se com teias de aranhas e uma infiltração de pó na sua menina, como é óbvio, não pegava, suou, suou , suou, conclusão, não tinha ponta de gota, mais um a contar para a lista, até que por magia pega e sai disparado à bomba que fica a 200 metros lá de casa, longe.
3º- O pequeno do Xiscometro e a sua grande mota desentendem-se, poça de gasolina no chão, gasolina fechada, tudo isto parecia muito suspeito e eu penso seriamente que ele foi mesmo alvo de alguma sabotagem ou até mesmo de uma cabala, mas já foi aberto um inquérito para apurar responsáveis, a verdade e que mais um vespista sua para por a sua lady a trabalhar, segundo consta, desmontou carburador, limpou bela, trocou o gigler, até que ela pegou. Gostei de todo o trabalho efectuado, mas o cachimbo ainda continua preso por uma braçadeira, tá bom xisca, equipa que ganha não se mexe.
4º- Tinha se sobrar para mim, já estava a achar estranho que com a boa sorte que tenho andado as coisas estarem a correr tão bem, a única coisa positiva é que desta vez não foram os terminais (acho que já fiz 60 quilómetros com os mesmos no sitio, recorde até agora), desta vez foi o cabo da embraiagem que partiu, aperto a embraiagem para por segunda, já não volto a largar, positivo, ainda não tinha jantado e já estava pronto a ir para casa.
Tempo de deixar a minha mota na garagem do Cinquinte-Cinque, lá vou eu em segunda posta a martelo, o Carinéiro, a passar a ponte vai logo sempre em frente em direcção ao restaurante enquanto nos dávamos a este trabalho, senão corríamos o risco de só chegar ao restaurante de à meia noite, à velocidade estonteante que aquela mota atinge.
5º- Tomo novo lugar, desta vez a pendura daquele ser pequeno que é o Xiscalheiro, a mota também é grande lá vamos nós, sempre a falar bem da mota, estava com um bom trabalhar, suave, PUMBA, rebenta o pneu de trás, já íamos quase a 50km/h, foi uma loucura, pés no chão e patinagem. Chaves para mudar o pneu Xisca?! - nada disso amigos. Quem foi novamente o herói mesmo sem estar presente?! EL CONDE (Cinquinte-Cinque para os amigos), e a sua malinha de ferramentas, OBRIGADO RAPPER FRANCÊS, a comunidade vespista sem ti não era certamente a mesma, infelizmente desta vez não foi preciso usar o íman extensível que tu tanto gostas, prometemos usar da próxima.
Por fim, lá seguimos para o restaurante, desta vez mais seguros, pelo menos eu, que ia de carro, não fosse o diabo tecelãs e furar desta vez o pneu da frente.
Jantámos bem, pagámos razoável, falamos bastante do Cinquinte-Cinque e dd..d...o.o.o...o..o seu novo álbum, rimo-nos bastante e lá voltamos, debaixo de um calor infernal. Ainda deu tempo de dizer adeus à policia numa operação stop na zona industrial, eles nem queriam acreditar como éramos malucos, e lá posemos as nossas damas em exposição frente ao Maré, sem dúvida que a única bonita era uma amarela que lá estava.
Venham mais....
Pq vespar é saudável...
